domingo, 11 de setembro de 2011

FOI ASSIM QUE FALEI A MAIS DE 100 JOVENS NA NOITE DA VIGÍLIA

Foi entre dúvidas e incertezas que o grupo de seminaristas nomeadamente: Abel Echamo Canada, Carlos Evaristo José e Cacildo Lourenço António, partiram para a esperada vigília dos crismandos da Paróquia da nossa Senhora da Conceição da Sé Catedral de Maputo. Digo incertezas porque tratando-se de jovens que se encontram na formação e vendo a hora em que estava programado o início da vigília, 21 horas, a única resposta certa na mente dos três jovens, logo à primeira foi: não vamos. Não nos deixarão sair. Não é possivil que as autoridades competentes do Seminário nos deixe sair. A incerteza pervaleceu até a manhã do dia 8 Setembro de 2011, isto é, até na manhã do dia progamado para a vigília. Como é óbvio, diante de incertezas, o cuidado de se preparar devidamente já não estava nos nossos planos. Porém, a experiência provou-nos o contrário. Pois, o que aconteceu não foi o que pensavamos. Fomos autorizados a tomarmos parte na vigília dos crismandos da Sé Catedral de Maputo, às 21h. Isto é, noite. E não noite Segundo a óptica do evangelista João. Portanto, é um caso isolado. Não é comum numa vida formativa. Mas aconteceu!
No entanto, além do júbilo que brotava do nosso âmago pelo presente de termos uma noite fora de casa, a dúvida começou a ter azos também em nós. Porque não sabiamos o que cada um de nós iria fazer durante a vigília. O programa não estava na nossa posse. Os contactos telefonicos às pessoas ligadas ao assunto não davam concisas informações, etc,etc. Um caos! A única coisa que cada um sabia é que teria um momento para discursar. Mas que período? Não tinhamos respostas. Já na tarde do próprio dia, isto é, na sexta-feira, é que ficamos sabendo com clareza, mas também de fontes não oficiais que o seminarista Canada meu colega de turma iria falar aos crismandos na vigília, do sentido do Sacramento de Penitência, o outro, falaria aos mesmos do sentiso do Sacramento do Crisma e eu, segundo a fonte, falaria aos jovens na vigília do sentido da vigília. Dianete desta luz verde à nível da informação, houve necessidade de melhorarmos os nossos textos. Leituar aqui, alí, e acolá. Determinação foi a palavra de ordem. E como o tempo não nos perdoasse, as horas para o início da vigília já se aproximavam. O nosso último encontro antes de partirmos, aconteceu às 18h:30min, onde dicidimos a hora de partida. E concordamos que 18h:55mim, era a melhor hora para sairmos à caminho da Catedral.
Alegres pela nova experiência que iamos ter e, auxilida pela vitória esmagadora que a team feminina de Basketball moçambicana nos davam naquela noite contra Runda nos jogos Africano, as luzes brilhantes da cidade das Acácias, a antiga cidade de Loureço Marques, actual Maputo, foi, é e será uma memoria eterna nas nossas mentes. Pontualmente às 19h:50min, já estámos apisar o pátio da residência paroquial, local que ia acolher o evento. E lá encontramos uma catequisanda que nos confirmou que a vigília teria o seu início às 21h. E agora? O que fazer? São ainda 19h? Esperar o Pároco, Pe. Jaime, voltar da Missa das 18h, que acabava de terminar e recebermos o programa da noite da vigíla foi o que decidimos em unanimidade. E sem demoras, o Padre chegou. Munido dos apararelhos sonoros para a efiméride jovenil daquela noite do dia 09 de Setembro de 2011, tudo dava a entender que seria uma noite memorável.
Sem rodeios, convidou-nos a entrarmos para o seu office. Uns pela primeira vez desde a criação do mundo (o meu caso). Outros talvez, vezes sem contas. Já não ermos só nós seminarista. Pois, juntara-se a nós uma mulher que de verdade não conheciamos antes da apresentação do pároco. Já no office, o Pe. Pediu aos presentes que cada um se apresentasse, começando pela única mulher até então presente. Já no acto da apresentação, disse ela que respondia pelo nome de Ivone Maria Maduela, mais conhecida por Ivoninha, da Paróquia da nossa Senhora do Amparo, licenciada em Catequetica, em Roma. O ritmo da apresentação continuou, seguindo a mesma formula usada por ela. Porém, com a exclusão da parte dos títulos, e servimo-nos da constante formula dos seminaristas: «sou x, sou seminarista». Em seguida, o Padre, teceu as devidas recomendações sobre o evento e distribuiu-nos o programa. Depois de lermos o folheto devidamente trabalhado e, depois de decobrimos o que cada um ia fazer, nós os três cochichamos: «o assunto é sério, e rimos». Esclarecidos no que seria da noite da vigília, fomos aos manjares. Ai meu Deus! Mesa repleta de iguarias. Só o nada é que faltava. Uma autêntca Ceia do Senhor. Festa.
Segundo o programa, a vigília teria o seu início às 21h:30min, com a chamada dinâminca da vigília, ou seja, o acolhimento e a marcação das presenças e apresentação dos oradores da vigília. No que diz respeito aos oradores, fomos no total seis oradores: dois Doutores, uma licenciada e nós seminaristas. Terminada a dinâmica da vigília, o Padre convidou o primeiro orador a usar da palavra para dizer aos mais de 100 jovens presentes na vigília: QUAL É O SENTIDO DA VIGÍLIA. Foi assim que pela primeira vez, falei a mais de 100 jovens numa noite de vigília.

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