quinta-feira, 28 de julho de 2011

HOMOSSEXUALIDADE



Introdução
Actualmente, não é possível ignorar o polémico problema do homossexualismo pois, eles mesmo apesar de serem a camada mais pequena se encarregam em incomodar o mundo inteiro para o reconhecimento dos seus direitos. Segundo as investigações dão a entender que o grau de prevalência deste problema a nível do mundo, é mais alto nos E.U.A. E chegou-se de se provar que lá há uma congregação religiosa que recebe o nome de «Os Oblatos de S. João (o discípulo predilecto)»[1]. Hoje como hoje, o problema dos homossexuais é muito discutido e é muito complexo. Como não bastasse, os órgãos de comunicação se encarregam em transmitir e mostrar informações e imagens que ilustram as pretensões dos gays, que é a de serem reconhecidos como uma classe social com direitos e deveres. Para boa compreender do problema, o trabalho obedecerá o seguinte esquema:
*      Conceito
*      Dados percentuais
*      Origem
*      Tipo
*      Homossexualismo é doença?
*      Terapia
*      Ética do comportamento homossexual
*      Posição da Igreja
*      Conclusão
*      Bibliografia


Homossexualidade é «a total realidade humana daquelas pessoas, cujo impulso sexual orienta-se para indivíduos do mesmo sexo»[2]. Homossexualidade é entendido em dois sentidos: o sentido geral e o estrito. No sentido geral, homossexualidade «designa toda a actividade nas quais o efeito de atracão e de estimação resulta de atractivos por pessoas do mesmo sexo»[3]. Enquanto que o sentido estrito, «homossexualidade se refere apenas ao contacto genital e ao prazer sexual»[4]. No entanto, quando se fala de homossexualidade é preciso fazer uma distinção entre Condição homossexual com os actos ou comportamentos periféricos de homossexuais.
Condição homossexual é a orientação inata do comportamento homossexual que se manifesta nos actos homossexuais. Na condição homossexual «alguém pode ser homossexual e não realizar actos homossexuais»[5]. Por outras, alguém pode ter tendências ou inclinações homossexuais profundas mas não se entregar obrigatoriamente às práticas homossexuais.
Actos ou comportamentos periféricos de homossexuais que são aqueles actos que não resultam de tendências profundas, não enraizadas no ser. Por exemplo, as práticas homossexuais durante a adolescência, nos internatos, quartéis ou nos navios. Em suma, no fenómeno homossexual há comportamentos realizados por alguém que é verdadeiramente homossexual e também há indivíduos que praticam actos homossexuais mas que são homossexuais.
Dados percentuais

Segundo Guindon, no seu capítulo sobre a homossexualidade escreve: «em cada seis homens um é mais homossexual do que heterossexual»[6]. E para resumir essa sua ideia, ele usa a seguinte expressão, the sixth men. E ele apresenta os seguintes cálculos: 4% de homem na vida inteira são homossexuais;
50% de homens têm um contacto homossexual pelo menos uma vez na vida.
13% de mulheres têm tido contactos homossexuais pelo menos uma vez na vida.
50% de mulheres casadas compensam os sentimentos homossexuais.
            Mediante a pesquisa feita na Holanda, revelou que 39.000 de homens têm tendências homossexuais e 56.000 de mulheres, também têm tendências homossexuais.

Uma das questões que frequentemente é colocada por muita gente quando se fala do Homossexualismo é a que diz respeito da origem; «qual seria a causa, a origem do homossexualismo?»[7]. Nesta pergunta, sente-se uma grande preocupação para quem a formula. E a resposta satisfatória para ela não tem sido fácil. Pois diversas teorias foram formuladas e nenhuma por si explica todas as formas. Contudo, de um modo geral, são apontadas três categorias que estão na origem do fenómeno homossexual: os factores fisiológicos, familiares e sociais.
Factor fisiológico para este ponto os autores deixam uma possibilidade aberta, pois, não há provas sobre o estudo genético hormonal e morfológico.
Factores familiares nesta categoria são apontados diversas situações que podem influenciarem a origem: uma mãe dominante e um pai apagado. Ela é castradora e impede o desenvolvimento do marido e o filho não encontra no pai facilidade de identificação. Uma supermãe que é tão envolvente e para o filho só há uma mulher. E por causa das severas proibições ela é vista como uma assexuada. A mãe frustrada no seu casamento com o marido incuti nas filhas que homem nenhum não presta. Um superpai que exige do filho uma virilidade acima das suas capacidades. Os pais que desejando uma filha nascem um filho, no qual projectam com toda a força frustrada.
Factores sociais para este ponto existem três aspectos: unissexismo, o anarquismo e a sedução. O unisseximo ocorre na forma de segregação ou igualitarismo quando pessoas do mesmo sexo são isoladas. Por exemplo, as cadeias, internatos, navios etc.
Anarquismo foi uma forma praticada pelos intelectuais anárquicos que defendiam a abolição de qualquer autoridade organizada.
Sedução por adultos quando um menor não estando preparado psicologicamente se mete com uma parceira adulta ficando depois traumatizada apesar do prazer e se refugia em buscar a vivência sexual menos angustiante. 

Falar de homossexualismo não é mesma coisa falar de transvestismo[8], muito menos é Transexualismo[9]. Homossexual é aquele (a) que «sente atracção erótico-sexual por parceiro do mesmo sexo»[10]. Segundo a Síndrome[11], há uma grande variedade de estruturas homossexuais, podendo se distinguir em: homoerotismo e a homofilia. Estas duas estruturas têm a ver com a prática de actos homossexuais. E quanto ao objecto desejado, existe também distinções:
1.      os que buscam simplesmente a gratificação sexual indiferenciada;
2.      a unissexualidade ou o culto comum do próprio sexo (lésbicas);
3.      inversão sexual, quando se assume o papel do outro sexo (activo-passivo),
4.      a pedofilia e a efebofilia: busca do feminismo.

Esta questão, quem respondeu pela primeira vez, foi o cientista Von Kraff-Ebing, na sua obra Psychopathia Sexualis (1870), «classificando o homossexualismo entre as psicopatias»[12]. M. Eck, por sua vez, considerou o homossexualismo como sendo «distúrbios mentais»[13]. Contudo, estas duas opiniões foram refutadas pela American Psychiatric Association (1975), que «riscou o homossexualismo do rolo dos distúrbios psiquiátricos»[14].
Freud escrevendo para uma mãe de um homossexual, disse: «ser homossexual certamente não é vantagem. Mas não há motivos de se envergonhar por isso. Tampouco é vício, nem degeneração»[15]. Para ele, a homossexualidade «não poder ser classificada como doença. Deve ser considerada como uma variante sexual, produzida por certa fixação do desenvolvimento sexual»[16]. Depois destas apreciações na opinião de Jaime Snoek a conclusão que se deve tirar é a seguinte: «o homossexualismo é uma anomalia, é uma estrutura que se afasta daquilo que deve ser, da norma, impedindo plenificação humana»[17].

Devido a complexidade do fenómeno homossexual, as tentativas terapêuticas para tal fenómeno não tem sido fácil. Segundo estudos feitos inerentes a anomalia, constataram que «a maioria dos homossexuais, no período da descoberta daria tudo se pudesse alterar a sua situação. Contundo, a chance de uma ajuda eficaz é duvidosa e de acesso limitado»[18]. Por outras, não é possível curar eficazmente a anomalia do homossexualismo. Portanto, a única coisa que as pessoas devem fazer é eliminar preconceitos reinantes contra os homossexuais, evitando perceber o homossexualismo como um vício, ou então, tentativa de reduzir o valor humano numa simples depravação genital.

Devido a dificuldade de resolver o problema da homossexualidade, levanta -se a questão de como os homens e as mulheres que possuem a síndroma de homossexual como devem se comportar? A resposta desta pergunta é respondida pela ética tradicional dizendo que os homossexuais nucleares para a sua vivência só «podem optar pela abstinência sublimando os seus impulsos sexuais»[19]. Contudo, as pessoas homossexuais não procedem mal, daí que dentro das suas limitações sexuais podem conviverem com as pessoas heterossexuais normalmente.

A Igreja Católica na voz do Catecismo no seu número 2357, diz: « os actos de homossexualidades são intrinsecamente desordenados»[20]. Eles são contrários à lei natural, fecham o acto sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade activa sexual. «Não podem, em caso nenhum, receber aprovação»[21].
Os homens e as mulheres com essa condição devem ser, acolhidos com respeito, com compaixão e delicadeza. Deve se evitar «qualquer sinal de discriminação injusta»[22]. Pois, estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se são cristãos, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição. Os «homossexuais são chamadas à castidade pela virtude do autodomínio, educadora da liberdade interna»[23].
Os actos e os comportamentos homossexuais são avaliados pela Igreja como sendo «um pecado grave. Pois, são contrários à vontade divina. Porque a orientação procriadora é conforme a vontade de Deus»[24]. E, essa severa proibição se pode encontrar nas Bíblia, nas seguintes referências: Dt 23,1819; Lv 18,22 e 20,13; Jz 19,22-30; 1Re 14, 24.
Conclusão

Bibliografia

Jaime Snoek, Ensaios de Ética Sexual, a Sexualidade Humana, 4ª edição, Edições Paulinas, S. Paulo 1981.


[1] S. Jaime, Ensaios de Ética Sexual, a Sexualidade Humana, 4ª edição, Edições Paulinas, S. Paulo 1981, p.271.
[2] Apontamentos para o curso TS 16: Moral Sexual. Preparados pelo Pe. Addai, Maputo, 1998, p.73
[3]bdem ,p.73.
[4] Bdem, p.73.
[5] Bdem, p.74.
[6] S. Jaime, Ensaios de Ética Sexual, a Sexualidade Humana, 4ª edição, Edições Paulinas, S. Paulo 1981, p.272.
[7]Ibdem, p.274 .
[8]Transvestismo: adoptação do comportamento e uso de traje próprio de indivíduos do sexo oposto.
[9] Transexualismo: convicção de pertencer ao sexo oposto, acompanhada frequentemente pelo desejo de mudar de sexo.
[11] Síndrome: conjunto bem determinado de sintomas que não caracterizam necessariamente uma só afecção patológica.
[13] Ibdem, p.276.
[14] Ibdem, p.276.
[15]Ibdem, p. 276.
[16]Ibdem, p.276.
[17] Ibdem, p.277.
[18]Ibdem, p.281.
[20]CIC., 23 57.
[21] Ibdem, 23 57.
[22] Ibdem, 2358.
[23] Ibdem 2359.
[24] CIC., 2359.
[25] S. Jaime, Ensaios de Ética Sexual, a Sexualidade Humana, 4ª edição, Edições Paulinas, S. Paulo 1981,  p. 277.

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